Arquivo para 12 de fevereiro de 2010

12
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Lost S06E01 e S06E02 – LA X

O que dizer sobre os primeiros episódios da última temporada de “Lost”? Antes de tudo, vale frisar que os criadores, mais uma vez, inovaram na narrativa. Depois dos “flashbacks”, “flashforwards” e viagens no tempo, tivemos agora o “flashsideways”, que representa uma realidade alternativa. Em vez de responder se a explosão que apagaria a queda do avião na ilha realmente funcionou, os roteiristas resolveram brincar conosco mais um pouco e agora eles mostram as duas realidades paralelamente. Mas algumas particularidades da realidade em que nada aconteceu me levam a crer que ainda haverá alguma pegadinha aí.

Falando primeiro do universo em que eles estão fora da ilha, foi legal rever velhos conhecidos como a Claire, o Boone e o Charlie. Mas é bom perceber que nem tudo está como conhecemos. O diálogo de Jack e Rose (Titanic feelings) estava invertido, o Hurley é sortudo, o Sawyer alertando sobre golpistas. É um conjunto de pequenas diferenças que pode vir a ser crucial no final da série. Afinal, o que é realmente esse universo alternativo?

Dentro da ilha, os que ficaram estão divididos entre o grupo que ficou com o Locke e o que está com o Jack. Vou falar primeiro dos desinteressantes, que são os amigos do Jack. Depois da despedida emocionante da Juliet, que deixou uma mensagem enigmática para o Sawyer e Miles, a história ficou meio chata. Aqueles hippies que estão num templo embaixo do templo do monstro de fumaça não colaram muito, mas enfim. E também a ressureição do Sayid foi um péssimo anti-clímax, pois há tempos quero que esse iraquiano cheio de pedância morra. É como o Sawyer disse: “O amor da vida dele morre, mas o torturador que atira em crianças continua vivo.” Mas segue minha torcida pela morte do Sayid até o fim da série.

Já na praia, as coisas foram bem mais interessantes. Descobrimos que o impostor que está usando a aparência do Locke realmente é o monstro de fumaça e que ele tem alguma relação com o Richard. A cena do fumação matando aquele pessoal foi bem legal.

Para início de temporada foi bom, mas para o início da última temporada de uma série como “Lost”, acho que faltou em causar empolgação. Não foi ruim, mas sinto que podia ser bem melhor. Bem, infelizmente, na próxima semana temos o episódio da Kate, o que é um péssimo sinal já que os  episódios centrados nela costumam estar entre os piores de cada temporada.

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24 S08E06 e S08E07 – Day 8: 9:00 p.m. – 11:00 p.m.

Estou triste, muito triste. Depois dessas últimas horas do oitavo dia de Jack Bauer, estou cada vez mais certo de que essa é a última temporada que veremos dele. O desgaste é bem percebível e o texto fraco e preguiçoso não consegue empolgar nenhum fã. As pequenas esperanças que surgiram com a volta da Renee não vingaram e agora vejo que nem a sexta temporada teve um início tão fraco assim.

Nesses dois episódios, pouco se desenvolveu. Fomos mais uma vez forçados a aturar muito da história sem sentido da funcionária da CTU que é chantegeada pelo ex-namorado. Ela quebrou regras e agora despertou a desconfiança dos colegas de trabalho, que em breve vão descobrir as suas transgressões. Tenso, não é? Não, nem um pouco. Fora que a Chloe está fazendo papel de palhaça. Tudo que ela faz é ficar de um lado pro outro falando mal do taradinho da CTU.

Fora isso, a investigação de Renee e Jack pouco andou. Ela teve que transar com o mafioso, mas no fim pôs tudo a perder por causa de um soco. Tudo bem que a cena dela esfaqueando o Jack me surpreendeu, mas 5 segundos depois ele já estava matando dois terroristas, então a facada meio que perdeu o impacto. Agora o Jack, que estava disfarçado de negociador alemão, foi levado pelo pessoal que realmente tem as armas nucleares, mas não fiquei nem um pouco interessado em saber onde isso vai dar. A única parte que me entretém ainda é o presidente do oriente médio que pirou depois que foi traído pelo irmão emo e agora quer prender e torturar todo mundo. A mudança de personalidade dele foi tão súbita e ridícula que ficou divertido.

Uma das maiores forças de “24 Horas” pra mim era o fato de que a cada fim de episódio, eu ficava desesperado para ver o próximo. Agora isso não aconteceu nenhuma vez. Achava que eles tinham reencontrado o caminho com a sétima temporada, mas parece que foi só uma exceção. Fico triste, pois sinto que estou assistindo à última temporada do meu seriado favorito e despedida vai ser decepcionante.

 




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